Vida sem glutem…

Bolo de iogurte com raspas de tangerina sem glutem

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Para quem tem a intolerância ao glutem sabe bem que nem sempre os produtos comprados tem a mesma textura e sabor que os produtos feitos com a farinha de trigo branca. Ao me deparar com essa receita, logo de cara a aparência fez minha barriga roncar…fã incondicional de doces em geral, amo fazê-los também e confesso que os produtos sem glutem são um grande desafio para qualquer pessoa. Nessa ficha técnica (termo usado na gastronomia), pedia raspas de limão siciliano ou laranja, mas resolvi diferenciar o sabor e o aroma desse bolo com raspas de tangerina e confesso que ficou divino…surpreendente, Mas se resolver preparar esse bolo, prefira a fécula de batata ao invés do amido de milho, fiz o meu com amido de milho e ficou com uma aparência de bolo mais molhadinho…mas ficou delicioso…ou se preferir faça seu pedido pelo email: boulangerieduogourmet@gmail.com

ficha técnica: bolo de iogurte com raspas de tangerina:

  • 3 ovos
  • 1 copo de iogurte natural
  • 2 copos de açúcar
  • 1 copo de óleo
  • 1 copo de amido de milho ou fécula de batata
  • raspas de limão siciliano, laranja ou tangerina
  • 2 colheres de café de essência de baunilha
  • 1 pitada de sal
  • açúcar de confeiteiro

 

modo de preparo:

  1. Pré aqueça o forno 180ºC
  2. untar uma forma de buraco no meio com manteiga e polvilhar amido de milho ou fécula de batata
  3. bata as claras em neve e reserve
  4. na batedeira coloque as gemas, o iogurte e o açúcar e bata por aproximadamente 5 min.
  5. acrescente óleo, diminua a velocidade e adicione as raspas de limão siciliano ou laranja ou tangerina e o amido de milho ou fécula de batata.
  6. desligue a batedeira, e incorpore as claras batidas em neve.
  7. leve ao forno por 50 min.
  8. quando o bolo estiver assado, desligue o forno e deixe descansando ainda dentro do forno por 5 min.
  9. desenforme frio e polvilhe açúcar de confeiteiro

 

 

 

Em dias de chuva, ou não, bolinhos de chuva para acalmar o coração!!!

Em sua versão original, no final do século XVIII, a receita do Bolinho era feita com mandioca ou cará. O trigo era pouco, caro, vinha de Portugal, e raras eram as receitas com a “Farinha do Reino”. Em compensação, o bolinho era feito com muitos ovos, açúcar, leite, frito em gordura de porco e levava muito da intimidade revelada em nomes carinhosos como Quero Mais, Quero Quero, Desmamados. Nunca teve a pretensão de ser doce de Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas moldadas durante horas por mãos finas e delicadas. Sua vocação sempre foi o sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com açúcar e canela perfumada. Descontraídos, afetivos, leves, por muito tempo foram a comida do entrudo, (o carnaval de então). Eram chamados de Filós de Carnaval, assim, com sotaque português. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso, alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra.

Muitas escravas saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita, homenagem que atravessou os séculos: ainda se encontram cadernos de receitas onde ele é chamado de Bolinhos da Negra Ambrósia ou da Negra Marcionila. Se não mereceu as compoteiras de cristal das sinhazinhas, teve seu lugar de honra nos tabuleiros, forma de ganhar a vida adotada por muitas cozinheiras recém-libertas.

Os tempos novos eram marcados pelos grandes tabuleiros montados nas esquinas e nas praças das cidades. Neles o bolinho era vendido em tamanho maior, enrolado em folhas de bananeira, quentinho, gostoso e muitas vezes recheado com doce de leite ou cocada mole. Logo ganhou o nome de Bolinho de Negra Forra, Bolinho de Estudante e, quando era de tamanho avantajado, chamavam-no Mata a Fome. A mais famosa entre as autoras do Bolinho foi sem dúvida criada por Monteiro Lobato: não há episódio entre as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo que não termine com Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os Bolinhos de Tia Nastácia. Quem não lembra da emocionante aventura do labirinto e do Minotauro que prova o bolinho e fica com os olhos brilhantes? “Pegou outro e outro e outro e comeu a peneirada inteira”. Depois desse dia, tia Nastácia não parou mais de fazer os bolinhos que o monstro devorava sem pausa. “Acabou completamente manso, esqueceu até a mania de comer gente”. “Pois é, foi o bolinho que me salvou”, suspira Tia Nastácia ao ser libertada do labirinto pela astúcia da Emília.

Numa tarde do século XX, alguém lhe deu o nome de Bolinho de Chuva, lembrando a alegria que trazia às crianças nas horas em que não podiam correr ou brincar nos quintais por causa do tempo chuvoso. E desde então o nome ficou definitivamente ligado à sua receita.

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E hoje nesse dia nublado, friozinho…porque não bolinhos de chuva com chazinho???

Segue a receita com uma pitadinha diferenciada de noz moscada ralada…o gostinho fica fantástico!!!

· 1/2 colher (chá) de fermento em pó · 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo  · 4 colheres (sopa) de açúcar · 1 ovo · 1/2 xícara (chá) de leite ·1 pitadinha de noz moscada ralada. Açúcar e canela para polvilhar · Óleo para fritar

Modo de preparo

Peneire todos os ingredientes secos e ponha em uma tigela. Faça um buraco no meio e junte o ovo batido e o leite. Mexa com uma colher de pau até formar uma massa homogênea. Aqueça o óleo e, com uma colher, pingue a massa na frigideira. Frite os bolinhos aos poucos até dourarem e passe no açúcar e canela. Sirva os bolinhos quentes ou frios.

Dica: Evite fazer bolinhos muito grandes para que não fiquem crus por dentro

Cupcake Nutella

Na correria de uma sexta-feira me deparo com uma vontade de comer algo aconchegante e no meio da tarde largo tudo e começo a preparar essa delícia de cupcake..não tem como negar…macio…molhadinho…gostinho de infância… Imagem

Cupcake Nutella

140g manteiga

3/4 xícara de açúcar

3 ovos inteiros

1/2 colher (sopa) essência de baunilha

1 3/4 xícaras de farinha de trigo

1/4 colher (sopa) sal

2 colheres (sopa) fermento em pó

1 potinho de nutella

Modo de preparo: Misture os ingredientes secos (farinha de trigo, sal, fermento em pó peneirados) e reserve.

Bata na batedeira a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar ate ficar fofinho e clarinho. Com a batedeira ainda ligada adicione os ovos um a um, a essência de baunilha e a mistura dos ingredientes secos até incorporar bem á massa.

coloque 3/4 da massa nas forminhas e no centro 1 colher de café (generosa) de nutella.

Asse forno médio pré-aquecido por aproximadamente 30 min.

Focaccia para celíacos feito de farinha de arroz e fécula de batata

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Conhecendo um pouco o Celíaco
Espru celíaco, Enteropatia glúten-sensível, Doença Celíaca é uma enfermidade que afeta principalmente o intestino delgado. É uma intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte onde há uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo. Nas pessoas afetadas, a ingestão de glúten causa danos às vilosidades do intestino que servem para promover uma maior superfície de absorção dos alimentos e têm funções particularizadas na digestão.

O contato do glúten com a mucosa intestinal causa inflamação e um achatamento das dobras intestinais, promovendo uma diminuição da digestão e da absorção e pode produzir sintomas, resultando no quadro clínico. Os sintomas podem surgir em qualquer idade, após o glúten ser introduzido na dieta. Atenção: como os sintomas são comuns a diversas outras patologias, muitas vezes a pessoa não desconfia que tem a doença e passa muito tempo enfrentando enfermidades e incômodos que poderiam ser evitados com o tratamento.

Os sintomas incluem: diarreia crônica, prisão de ventre, inchaço, flatulência, irritabilidade, pouco ganho de peso ou perda de peso. As pessoas afetadas podem ter como consequência atraso de crescimento e da puberdade, alterações do ciclo menstrual, diminuição da fertilidade, anemia da carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e dermatite herpetiforme (uma erupção na pele que faz coçar).

Mas a doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma, um dos motivos que ela pode levar muito tempo para ser diagnosticada. Os exames de sangue, exames do anticorpo anti-transglutaminase e do anticorpo anti-endomísio e mudanças nas vilosidades podem ser usados como diagnóstico da doença celíaca.

O tratamento é cortar o glúten da dieta! Pode parecer difícil a princípio mas é possível sim substituir as farinhas proibidas por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fubá

Associação dos Celíacos do Brasil – ACELBRA
Rua Pedro de Toledo, 441 – CEP: 04039-041
Vila Clementino – São Paulo – SP

Boulangerie e Patisserie DUO Gourmet LTDA.

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Boulangerie e Patisserie DUO Gourmet LTDA.

NOSSOS VALORES:

“A busca a excelência nas produções de Pães artesanais, Bolos e Doce caseiros, é a nossa Meta…”

  •  Habilitamos-no e capacitamos-nos, para atender as necessidades de nossos consumidores STAKEHOLDERS).
  •  A DUO Gourmet, também esta preparada para atender com qualidade, os consumidores com necessidades de uma alimentação especial. Atendemos sob encomendas, a Celíacos, Diabéticos e Intolerantes a lactose (alimentações dentro do segmento de nossa empresa).